domingo, 1 de maio de 2011

Mãe

Mãe, todos os meus gritos são teus
E a todos tu os suavizas com um leve fechar de olhos.
És tu que todas as noites me aconchegas o cobertor e dizes: “dorme bem”,
Mesmo sem o fazer...

Mãe ainda sinto falta do teu colo
E o chorar do bebé do 6º andar do prédio sou eu.

Mãe, ainda sou eu que como a sopa toda por obediência,
E come todos os legumes, sem os pôr de lado no prato,
Foste tu que me ensinaste que há gente que sofre por nada ter.
Eu tenho o meu imenso amor por ti,
Materna carícia no meu mais saturado sofrer.

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