No momento em que lês um livro,
No inseguro segundo que és um animal,
A insanidade persegue-te, veloz,
O tempo é artefacto emocional.
Quando acordas o viver
Num rosto que passeia a teu lado
E acendes o recordar num espelho de solidão,
Deixas de pertencer,
As palavras são acessórias,
É o resgate da luz,
Domínio da metáfora, da comparação.
E quando procuras,
Nada faz sentido,
Aguentas o respirar num coração
Que não obedece ao sentimento,
Desfalece a culpa e o perdão.
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