Por todo este nexo que é desentendimento
E à ilusão faz reverência,
Por tudo que morro em cada dia e sofro ainda mais este mal-estar,
Sofro todo o meu morrer em desgosto.
Alcanço a estrela, o final do dia,
Mas não é alegria,
É profunda e delicada melancolia,
Que realidade me emprestam e deitam fora,
Que agasalho em nudez rude,
Só me sei de sinónimos e de vazio empalidece a minha alma
Tão deserta de emoção,
Vazia de escuro e feita de nobre e triste ilusão
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