Ia a nuvem alta no corpo de nós
E, serenamente, um Sol de espelhos ateou uma chama de embaraços
Como um alfabeto de mágoas e corpo de sons desonestos,
Um virtual velhinho e um copo de vinho,
Uma vela de barco que arrasto em sonhos
Na podridão de madrugadas imateriais e oblíquas sem nome,
Não desespero nem atiço o óbvio nem conto distracções de pianos toscos,
Hoje transmito tunas de fatos negros e folclores de olhos,
A janela é um objecto que faz caricaturas,
No processo de sentir desejo encontrei um cego que pedia imagens,
A noite está iluminada de sabores e transfusões,
Encontros no desalinhamento de desaire,
Há uma escada de cemitério,
Um rosto impaciente por nada,
Por depósito de ritmos e um arame de farpas
No momento que repouso,
No dia que demora,
As referências de cicatrizes e luzes.
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