O tempo incógnito, incessante, tortuoso,
Mendigo de Sol e perfume de mar.
A solidão marginal como um resto de nada,
Uma mancha no papel, a alegoria de gesto,
Fugir ao sentido, sentido de non-sense
Ou revelação mais perto de chegar ao fim,
Sempre presente, imanente de mim.
Na calma que pranteia o olhar, invulgar ilusão
De modo de ser sempre actual, quase inumano
E acessório como a face explícita do medo
Das sombras que iludem o concerto estival,
Concordato e real de significar apenas paz.
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