Agora um pedaço de mim,
A árdua memória em chamas,
Sol matinal na paisagem, o corpo celeste,
Ainda o festim nu, a história embriagada, indefinida no traço
Do acaso, semibreve, os sentidos do corpo, um leve acenar
Como recordações pálidas e gastas no casaco dos dias serenos,
Recorrer a metáforas como pedras ou um precipício
No acto de morrer todos os dias,
Todos somos um, todos, um,
Numero de símbolo ou abstrato de simetria,
A janela fechada no quarto,
O piano em silêncio descalço,
O murmúrio na planície ainda por nascer,
Enredos e fumo, emoção embaciada na porta deserta,
Portanto, números, nuvens negras,
Um ato de magia, transfusão de crescer em frente
Á parede do utópico jardim demente,
A vida de cetim, projetos irrealizáveis.
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