A verde incoerência, o reflexo negro no silêncio de luz,
A ousadia de ambição, um momento a mais,
É eterna uma asa na casa que chora,
Enfim, um golpe de medo na esteira da margem de um soluço plano,
Por vezes carne, por vezes furor,
Não me reconheço senão lúcido em tons breves de ser gente,
A multiplicidade de mãos que estendem a paz
Que volteia e encontra o conforto neste jeito de alma,
Neste jeito já tardio de dizer sim mesmo descrente,
A rápida volta que somente nos pertence,
Sim é um cálido bocejo, um teatro de sombras,
Transporte de signos, sinais negros e com arestas sufocantes
Que todos os dias imitam animais presos, corpos nus de frio enrugados de dizer basta.
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