Depois de mais uma noite
De tempo amortalhado em breu,
A luz gradualmente surge no meu quarto.
O meu pálido rosto pousado na almofada,
O corpo nu,
Adormecido,
São cúmplices de sonhos
Das eternas noites
De memória.
Conto ao acaso as sílabas do meu poema,
Já consigo acordar.
Vejo com olhos que cegam
Um dia de rituais,
Um amanhecer em cada flor,
Em cada pétala de saudade.
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