segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Silêncio das Palavras

Sôfregas e exclamativas pessoas
Guiando ao espaço palavras vãs
Que ocupam campos, montanhas, vales,
Cidades e aldeias,
Palavras feitas de olhares, estrelas e melancolia.

As cigarras, os pássaros, o mocho,
O que é comum
E o meu próprio pensamento,
Tudo em suspenso,
Tudo é apenas momentâneo ou futuro previsível.
Olho-me no espelho do invisível
Oásis mortal de queixas de mim,
Não sei se aparento o que sou...

O mundo consegue ser ensurdecedor...
E há inquietantes silêncios que dizem mais
Que qualquer maior discurso iluminado.

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