domingo, 12 de maio de 2013

Equilibrio


Equilibro-me entre manhãs
De palavras apressadas
E a tarde,
Imponderável tempo comum
Que dorme com a angustia e o cansaço.
Por fim,
Quando os candeeiros se acendem
E não há luz do Sol,
Começa a noite,
Noite escura de poses, de rostos,
De fingimentos, de ritos e tribos,
De gatos cinzentos e pássaros nocturnos.
Noite,
Memória imperfeita,
Cicatriz de pensamento.
Noite,
Silêncio em forma de passagem
Com ideias sonolentas
No pensamento que adormece.

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