Se quero o que não tenho
E já não acompanho a demora,
Ansiedade de estátua nocturna que repousa em horizonte da manhã,
Sou eu que venho caminhando, vagamente e me persigo em delírio,
Não me lembro muito bem como,
Dor de êxtase em assunto mórbido,
Tráfico de corpos que não amam,
Solidariedade num maço de tabaco,
Há discursos na televisão e não me lembro do real.
Como é engraçado o frio que veste roupa
E despe o senso comum.
Não descubro o acontecimento,
O relógio do imaginário insiste em perder o que já não é visual,
Não é nada.
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