No enigma, no existir,
No momento de sentir
O sagrado do etéreo do profano,
Há uma luz que se ilumina,
Uma cor que pinta a folha de vermelho.
Tempestades de Verões,
Esplanadas em verso,
Concretizo-me na madrugada do meu regresso.
Porque fui talvez alguém que não sou
E sou quem hei-de ser,
Economias dispersas,
Tolices de chamas, fogo da ilusão,
Mais uma noite e morro,
Mais teatros dispersos
De dias que custam tanto,
É tão real o que me custa
E tão melancólico o que me perco.
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