segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Porque não a Felicidade?

Sim, tenho a certeza da dúvida
E todas as vozes me perseguem 
Em dolorido piscar de olho
Ao que não é cegueira,
É talvez não dar nome aos nomes
Verbos inconstantes,
Adjetivos que não qualificam.
A cor de atalho em coração que bate levemente,
Assunto, desnível de emoção,
Recebo os aplausos de circo,
De repente há palhaços e malabaristas
E senhores de gravata e mulheres estéticas
Feitas de melancolia e perfume de intimidades
As cores são eternas pedindo-me que fique,
Porque não arrancar o sentido ao virtual, ao inanimado?
Pintar o amor em real amor,
Porque não a felicidade?

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