As imagens de livros ansiosas em palavras que roem,
Suavizam arestas,
Árvores de papel de lúcida abstracção
Como pássaros chamando o mundo,
A sirene ainda longínqua no segredar de açoite
Mesmo enegrecido volto à casa do sono,
Conceitos chutam conceitos,
A palidez é um sonho,
Visões de terras de aridez e sem assunto
Que carrego num fechar de olhos à face da lua,
Hoje em dia a mulher espera ser cedo,
Não há silêncio,
Tudo ensina a ciência da liberdade,
O rio desigual de ritmo e cansaço,
Nada é como nada que sou no relógio de momento,
Ainda janela ou ambição de burros e andar despretensioso
Como já nada sobra de resíduo de justiça,
Embarcações de paz no sítio certo,
No degredo, no deserto,
Na onda sempre longe que perto tarda.
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