Ainda combatemos a verdade com a escura face da mentira
Ainda serenos e sós em feroz inocência de ousar fugir
A este campo de incertezas cálidas e breves num corpo emigrante da imagem de si mesmo.
Ir subindo mesmo descendo, o combate na ponta da lâmina
Da faca estridente que mata a dor.
Em suave fantasia do escuro que sopra dentro de nós,
Embevecidos e marginais como as ondas da alma na praia imaginada
Com enredos de anjos e sinais de fogo doentes
Porque a manhã azul e branca que nos falta é sempre um oásis, um rumo sem fim,
Um destino de cordel embaraçado em nós e laços sem fronteiras,
Sem calma, sem amor, sem o espelho da vitória prometida
Que incendeia nosso corpo e coração,
Filme incandescente, arma em repouso,
Colapso real do dia-a-dia,
A fragrância do silêncio frio.
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