A sorte em vida, alma em luta desigual e crua,
A arma dos sonhos embevecida em utópicos jeitos carmesins,
Em delicados amanheceres púrpura e em trejeitos de subtileza
O corpo manifesta a sua onda de união ao que mais deseja,
A face pálida dos afectos, a alegre sabedoria, o concreto em sintonia,
Tudo é um passo face ao grito da estepe enquanto sorrimos,
Enquanto enredamos, enquanto nivelamos em movimentos de corda
E acendemos um cigarro no escuro acto de envolvente lâmina que ao longe sussura uma canção,
Ouvimos o som do piano da infância e sonhamos contudo no presente em teias de assuntos desiguais e alfabéticos,
Números incertos e sobretudo sobrevivemos enquanto caminhamos despidos de algo que rói por dentro
E navega em mares de planície e emoção que apagamos como vela e fingimos um outro eu.
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