Embarco em serenas viagens
De instantes que se demoram,
Duram meses, anos, horas,
Emoções vêem e ficam
Deixo de ser quem sou,
Relego o meu entender
Em alma que num dia de Inverno vi quebrar-se.
O horror dessa manhã de despedida
Feita de pedra na imaterialidade de ser
Está na palavra que se arrasta,
Agasalho que estorva,
No eterno jeito de perder ou ganhar
O que novos horizontes se desenham no desejo de criar,
De verdadeiramente sentir
E ficar só
Em cúmplices metamorfoses do anoitecer.
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