Urge a ciência dos justos, João,
A cidade respira teu nome,
Nos bares bebe-se o mistério das mulheres inconsoláveis,
Não sei se aguento este rigor, esta idiotia,
A mórbida palidez do meu passado que adormeço lentamente em saudades,
Nada mais é visível,
Desolação e pouco mais,
Nas páginas da madrugada como pétalas do teu ser
Perderei o meu corpo,
A manhã triste do meu lento acordar,
A emoção lúcida e maquinal do meu sofrer.
Sem comentários:
Enviar um comentário