Sobretudo não pensar,
Pensamento é já uma forma de pagar renda ao que não digo como mania do que não sei,
Entre muros de raiva e corpo demorado em sinais de fogo,
No que resta de mim pouco demoro a perceber,
A solidão é uma imagem que não sei o que vale
Se mesmo esta imagem a conheci de todas as formas e doente de imagem
A imagem nada vale na decadência de dor,
Flores germinam todos os dias nos jardins de alma,
Qual a razão de imagem?
Qual desculpa de processo,
Qual industria de manha com chaminés de poluído ar
Que traz vicio e destrói o que de alegre eu sou e mesmo isso choro
Na incoerência de filme que suga o sangue,
O suor de palavras que só eu sinto,
Na imaginação doente que esqueço
E retoma o sentido que morre apenas só.
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