Uma noite de escuro,
Cores que falam no ambiente,
Turbulência,
É perder a alma
E agarrar a intensidade do momento
Num círculo de multidão de ausência.
Corpo que desafia o espaço,
Delírio de secreto gozo sem culpa ou perdão
Em indefinidas, inconstantes miragens
Que a música faz ao inconsciente
De olhos semicerrados
A olhar o que falta ainda por traduzir,
Invocam-se espíritos de outras eras,
Inventam-se histórias inconclusivas
Em marés de ondas,
Viagens ao processo de sentir o trivial
E, por fim, voltar a casa cheio de nada.
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