Em meu corpo vive sepultada
A mais nobre e trágica memória de mim.
Leve instante em que percorro pés, mãos, olhos,corpo
Do passado
É agora
Imagem transfigurada,
Não revela a serena, sagaz beleza de então.
Há silêncios mórbidos,
Há desilusão no pensar,
Esquinas atrozes de afectos
E receio, medo de ser eu próprio
Na lembrança de quem já fui e me perdi.
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