Alma de poeta,
A vida parada,
Sou eu imenso em solidão
De realidade transfigurada,
Aceno de final de tarde,
Tudo por vezes não é suficiente,
Não acalma,
Inquieto espírito,
A luz do meu olhar
Faz uma oração aos dias que me seguem,
Persigo nesta minha solidão
Em mistérios, mapas mentais,
Mas algo me mantém inteiro
Ao momento que desfaço tudo
E me ergo de novo,
Como vagabundo deixado ao acaso
Num sonho de paixão esquecida
E choro-me por sentir que nunca
Hei-de conseguir partilhar,
Ver para além do que há de mais complexo
Nesta vida de luz, trevas,
É sempre noite quando finda o encanto de tragédia.
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