Indizível a monotonia ser assim triste, só,
Como a leveza de alma que me sustem,
Embaraço de realidade, ser além,
Não tenho a destreza de vida,
A lacuna, o ficar aquém.
Mas tento,
Não paro esta dor que me corrói,
Me detém.
É mola de roupa que me prende à corda,
Limbo de nulidade,
Peças microscópicas do que sou e que analiso à luz do dia nascente para saber se sou eu,
E não gosto, é nota desafinada,
Maestro sem orquestra,
Indefinição,
Planta,
Destino de abandono,
Ser ninguém e nada e
Tacteando a emoção e não ver,
Pois nunca vejo o que se passa para lá do que é o verdadeiro eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário