Para lá da muralha de alma
A ambição de luz,
Agita-se o vento ao passar, a erva molhada,
Um animal preso,
Um oceano de palavras que se estende ao fim de dias sem dor
Como se ao raiar do dia um sorriso de esperança abrigasse
No regaço materno cada lágrima, cada dor
Da estátua indefinida de todos os gestos,
Todos os desejos,
O som rente ao sabor da maré,
Um silêncio de morte, cruel de fantasia
Tal qual um circo de faz de conta
Ou um cavalo alado de papel.
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