Um poço, manhã alvoraçada no momento de alcançar algo no limite,
A imagem turva como um homem de silêncio coberto num manto de paisagem,
Os passos como nunca finda a eterna morada residual de passagem para uma lágrima
Que corre profunda na face,
A alcateia desunida, um cartão de memória ao inumano,
Mas o jogo nunca é igual no ápice de risco fundo que ondeia um corpo na manhã clara de grito
Que clama tudo o que morre, o vazio na voz, a cor da palavra,
O mundo desperta, há uma ambição nisto tudo
No deserto de mim inglória paz,
O cálculo e gramática de amor múltiplo de numero,
Quociente e resultado de banda desenhada
No riso que gasta o real triste e português,
O fado da guitarra e chinela e viela,
Na imensidão de olhos,
A recordação sempre de alecrim e frutos de bosque
Nesta vida de cansaço mudo, enredo fundo de nada.
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