A mão sussurra o papel no macio de pena,
A escrita momentânea traduz o fecundo segundo de ausência,
Um embutido de planície no móvel de estrada,
A face dos desejos ainda desesperando,
Ainda fecunda, reluz a mão e o assunto da forma,
Verso aritmético, um tique morto,
Uma luz, tudo um projecto, uma saliência na cara,
O deserto, o entrudo do corpo,
Normalmente, no precipício da forma de cantar
Surge a alma como uma linha oblíqua.
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