A emoção tardia no ar de te sentir distante, parada,
Neste jeito ténue de mosca, pardo e meigo,
A essência de embaraço como um jardim ambíguo e calmo,
Nossos passos lentos, juntos, calmos em forma de nudez,
O presságio de canto, o cisne tosco, embaciado junto de mim,
Nada já vive dentro de mim, um jarro de memórias brandas, fuga de beirais
Ao infinito de alma,
Restando a onda, a luz que acalma, o riso,
Lento, guerreiro parado num canto de imagem, circulando a face do gesto,
Quando paro, quando o teatro resiste,
Quando a mão é gesto e traduz
A descontracção de rasto de paisagem ainda distante.
Nada é suposto, respiro a calma e a mão desliza cansada de tacto e afecto nu.
Sem comentários:
Enviar um comentário