A seta, o alvo,
A forma do ser que foge
E não encontra o hábito de fuga,
É triste o esquecimento do anonimato,
Enredos que formam a teia de subtis enganos,
Há matéria do pensamento que se ouve a ecoar dentro do infinito da minha cabeça.
Mórbido instante que se afunda no medo do segundo,
Passageiro como inconstante,
O bater acelerado do coração de quando a emoção se esconde no peito,
Muros brandos e roseirais da complacência,
Sei de tudo o que sofre em mim,
A dor irrita-me, faz-me mal
Como mortalha,
Véu de pano a encobrir a solidão do homem que sozinho chora.
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