Que há mais a dizer, nada é a melhor resposta
De que me serve a alma, o corpo, o coração,
A mente não serve, é ausente e presente,
A alma foi-me arrancada, não presta para nada,
Lixo e pouco mais,
O sentimento, para quê, é alguma coisa que se veja?
Eu não vejo, não sinto, não penso
E ao escrever é como nulidade,
Mera retórica de doença.
Eu sei que há pessoas e realidade
E sei que sou alguém para muitos,
Mas nada tem lógica, digo eu,
A verdade, razão e o que disfarço
E os olhos que me rodeiam,
Haverá algo que valha alguma coisa?
Não.
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