Amor, tu consegues verdadeiramente sentir?
E esta forma de sentir será real,
É isto que controlas ou o desejo é isto sem mais nada?
Tenho o meu destino em minha mão de futuro ao vento
E tenho o desespero de ruína,
Embarco em viagens sentimentais,
Que dor e desalento,
Não sei se posso amar o inexpressivo amanhecer
Que todos os dias, melancolicamente, doentio e louco
Faz-me permanecer, embora distante,
Disto que me mantém acordado à eterna novidade,
Trânsito e sirenes e ruídos citadinos
A homenagem, as flores no peito
Que sentido me conduziu até aqui, a esta hora de verso,
É Inverno, faz frio e sou um menino
Que pede carinho,
Tenho saudades de mim,
Este sonho por mais fútil e ténue
É meu e desprende do meu aceno a imagem que conservo desta manhã
Ofereço-te este dia, conserva-o.
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