Olhar o nada do momento,
Semi-cerrar o real em ótica de sonhar acordado,
A imagem é infeliz vista por mim,
O teu rosto é uma sombra arrastada pela cidade,
Alcanço arestas,
Pegadas impressas em desilusão.
Já desculpei este meu desamor,
A entrega que não é nada,
É memória ou inconsciente,
Viver em gestos,
Fuga que faço de amor,
Fuga que faço de mim,
Como é fútil perder o prazer de profundidade.
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