Que noite fria deste meu olhar,
É por vezes confusa esta distração que chamamos vida,
Inumerável e soturnos somos nós
Neste desalento que migra, estende-se até ao fim,
Oh, por favor quero ousar o trâmite de loucura
Diluindo em emoção, quero mais,
O verbo dolorido, a engrenagem,
Tenho mãos em nuvens brancas,
A televisão não se cala e tudo é um isolamento,
Os químicos, a alquimia do coração
E luzes fazem barulho em meu redor,
Não sei se pensamento é algo que se possa usar,
É o meu olhar de mago, vem distante em meu alcance,
Perde-se dentro de mim.
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