Já perdi a desculpa de meus braços
Em que envolvo o sereno vermelho,
Sangue,
Transparência que circula
Na tarde oculta da minha mente.
Tatuado em desilusões,
O vinho das armas solitárias
Derramam soluções macabras.
Puxo os lençóis,
A roupa da cama,
Até aos pés,
Estou nu e concreto.
Recordações de fisgas e árvores de frutos,
Carnes balofas e também baloiços.
Talvez o leitor não entenda,
Não sinta o horror,
Marginalidade impregnada de gargalhadas
E animais domésticos que ouvem as vozes dos homens.
Ficará bem esta harmonia de som de pétala?
E como custa subir a escada do precipício.
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