A critica, a razão pura das coisas sensíveis,
Isto inumano, o que sinto,
Uma vaga impressão, um pensamento azul ao de leve,
É como uma impressão digital de mágoa,
Um texto de resgate sem sentido
Escrito há duzentos anos
Na praia com raios de Sol e
Lentamente o corpo acorda a solidão preguiça
Da almofada desunida da cama,
O livro paciência e o riso de silêncio,
Ainda procurando afetos em esquinas que rosnam a manhã
Nos corpos de trabalho,
No alimento, na recordação de ontem,
A perfeição construída no desenho de parede,
O deixar ir, o encontrão,
Tosco e mendigo no que choro
Ainda dói, ainda,
Nada é inteiro, nada é completo,
As palavras têm antenas e morrem,
As palavras fogem nas minhas mãos de madrugada,
Mistérios de presságios e
A luz que resta é imaginação que cai em imagens despidas de vento.
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