Esta dolência, este perecer,
Esta aspereza do momento,
A leve curva de desaparecer,
A ambição de jurar o coração ao limite já vivo e morto e
Sentir que vale a pena o frenesim, o real ilusório,
Confrontos e moinhos de vento na minha cabeça ainda presente
Ao engano de anos de vida como ideia
De ser o meu sonho, a luz,
A fuga de mim nos dedos de glória
Na sede de imensidão,
A audácia de longo curso,
Lento e figurativo
Na ciência que sorri há décadas,
A mão recobra,
O instante saudável de encontrar o que busco ser afinal tudo
O que não decifro e tudo o que germina
Como jardim de pensamento
No verso imenso e delirante de saber pensar.
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