A impaciência do olhar parado,
Aguarda instruções de ser dia,
Ser sinal que chora,
A palavra sem sentido
Porque não existe no que pensamos,
A mórbida curiosidade de Sol
É a voz dos tempos,
A glória de habitar a imagem,
A acção de guarda chuvas,
O planeta não sorri
No acto de dor queimada,
Labirintos desabrigados
Encenação doentia, calada e ausente no grito contido,
Ainda o segredo da caixa de musica da bailarina cega,
O poeta cuspindo,
A viúva que morre todos os dias,
A palavra encenação de código
Como leques destituídos de carne tresloucada
No instante em que adormeço a vida.
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