sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Dezembro Em Minha Alma

A nobreza, sentimentos dispersos
Como nuvem ou tacto dos objectos sensíveis,
Comunguei a essência de estar vivo,
Atroz e rastejando em memórias como restos, em imagens e não só,
Andei entre paredes de branca cal e perfumes de violetas,
Acalmei a ânsia de ser só
E pasmo quando sou um objecto que é sensível,
Sinto como pairando numa árvore de emoções adormecidas,
Sim a trivialidade faz parte, todos somos verdes e rosas, pálidos e negros,
Mas sentimentos movem-se na fogueira consumida de cinzas, apagada,
É Dezembro em minha alma,
No calendário dos sonhos de todos os dias.

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