As mulheres sangram na noite,
Na ilusão de prazer ainda se mantém o vício,
A noite, estranha noite,
Mistérios da memória e vida,
Nos olhos sem amor perdi papeis,
Nos olhos de silêncio deixei vento,
Este serenar de alma,
Um leve eco desiludido de palavras impronunciáveis,
A exclamação é um til numa vogal em língua gestual
E quando bebo café pronuncio o corpo doente de anos parados,
Não perceber é a minha luz
E se não entendem o que escrevo é talvez a retórica de pobre estação de sonho.
É isto o momento,
Se planear o destino será um direito que atenta a lei de Deus
Eu nunca fui contra a lei de Deus,
Os mistérios e adivinhas são o cofre de alma embaraçada de sofrer,
Em breve a comédia resiste a vendavais,
O drama é falso na essência de imitação,
Esquecer palavras e ignorar o sentido,
Recordar é reler
Passado é um presente demorado no enredo de verso,
Toco a palma de minha mão, coço o cabelo,
Toco a morte e o prazer
E todas as palavras.
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