Uma recordação da tua ternura basta,
Memória de contrastes em ambientes dissonantes,
Ténue a dor de saber isto da alma que nada sabemos
E do alto das estrelas como manto de corpos nus
Desejamos alcançar o nosso lar de trevas.
Apetece o enredo, os enfeites de Natal,
A magia de crianças, um anel, um sinal,
O corpo desfaz a barreira de luz
E pássaros do espírito fazem ninho num qualquer lugar,
Em breve o serenar do silêncio e a miopia desta vida
Tomarão conta deste delírio azul,
Batalha de sentimentos como ondas do mar
E o desejo animal e a comédia dos dias lentos,
Tudo mágoa do olhar que fixa astros desiguais,
É tanto querer e sofrer,
Tantos passos que chegam ao fim de seu caminho.
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