Os olhos choram a cor de estilhaço
No espaço da órbita tão perdida
No centro da emoção parada
Do silenciar de uma lágrima.
Por favor, quero silêncio,
Morre o pano, o enredo,
A manhã dos nevoeiros,
A dor.
Deposito uma esperança de vela,
Talvez incendiarei uma luz perdida ao longe,
Um traço de azul no céu,
Eu sei sou neutro como balança dos nossos elementos.
As rugas são vincadas na inocência ainda da memória olhar,
É um verbo que se perde no imenso infinito,
A verdade é ainda um mito difuso.
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