O exame de luz,
A radiografia do olhar na penumbra da noite
Fez cem anos, neste momento, na minha mente
E é uma imagem parada o cinema da memória sagrada.
No mundo há uma mão segurando uma flor
Neste câmbio de amor que seguro e entrego desfolhando
A indefinida estação de amor no ritual cego
Que acompanho nesta carência de palavras de não sobrar nada,
Apenas as pétalas perfumadas no cálido beijo
Que deixo a quem quiser colher esta flor
Que irradia do meu peito.
Confesso a impertinência, o que julgo ou o que me dão,
Por vezes não é suficiente estes cem anos,
Acho que um dia chegava para ser feliz,
Acreditem que um dia é imenso na minha vida.
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