Não quero ler o jornal diário,
As notícias do desespero,
O meu corpo pede o extraordinário,
Quero viver o destempero.
Descansar à beira mar,
Apanhar banhos de sol,
Quero o trivial, poder alguém abraçar,
Ouvir o cantar do rouxinol.
Conhecer árvores, plantas, matos, florestas,
Novos países, novas fronteiras, outros horizontes,
Dançar, cantar, rir, ir a festas
Quero, em mim, limar arestas.
Esquecer telemóveis, televisão, publicidade
Computadores, autocarros, o bulício da cidade,
Ver folclore, ir a romarias e festas de aldeia,
Ver o rio, o oceano e banhar-me na maré-cheia.
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