segunda-feira, 18 de julho de 2011
Diário
São sete da manhã, já é dia,
As pessoas apressadas andam para chegar aos empregos a horas,
Eu tenho o emprego da sabedoria,
De transformar as palavras em rimas sonoras.
Não tenho salário, nem patrão,
A escrita é uma paixão.
Admiro quem passa nove horas num escritório,
E depois para casa vem, para o dormitório.
Não têm expressão nas caras,
Muito sérios e carrancudos,
Ganham dinheiro que é como para o agricultor a sua seara,
Têm marido ou mulher e filhos.
Eu tenho o ponteiro dos minutos, das horas que passam,
Tenho a chuva, o sol e o frio,
Ouço a minha oração dos dias, a minha canção.
Uma leve melodia assobio.
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