Gosto de autocarros, de ver gente a sair e a entrar,
Do senhor que se levanta para a senhora idosa se sentar.
Gosto da diversidade de raças,
De sentir o calor humano das massas.
E apanho o autocarro e passeio,
Vou percorrendo Lisboa vendo pela vidraça a paisagem,
E se o autocarro muito tempo demora logo vem o meu anseio,
Mas quando vou de onde vivo até ao centro da cidade aprecio a viagem.
Também há o metropolitano,
Mas não gosto de lugares fechados, com janelas para o cinzento,
Gosto de me sentar num lugar e ficar como comum soberano,
Sento-me e fico a apreciar o fugaz momento.
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