Anda o sapo no charco a nadar,
A cegonha vai passeando.
O camponês anda no campo a sachar,
Enquanto o gato da velha senhora o vai observando.
O sapo coaxa no seu charco,
A cegonha bate com o bico fazendo barulho,
O camponês grita porque o almoço é parco,
O gato mia à velha senhora, ele é o seu orgulho.
O gato maltês é carinhoso, chama-se Pompom,
A Dona Inês trata-o como se um filho tratasse,
E o gato responde com um rom-rom.
A velha senhora é uma octogenária com posses e com a sua classe.
O gato, no seu instinto, rouba a comida ao camponês.
O pobre homem ao ver o saque vai atrás do gato para o bater.
A Dona Inês ao ver a caricata cena, abre a porta ao gato maltês.
O camponês ralha com a velha senhora porque o seu almoço o gato fez desaparecer.
"Mas todos os problemas têm solução", diz a senhora,
"Entre, sente-se e coma comigo um almoço que preparei e dá para duas pessoas",
O camponês, então, responde: "Aceito de bom grado, senhora Doutora".
A dona Inês serviu amêijoas à bulhão pato e o camponês depois de almoçar, retorquiu: "estavam muito boas".
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