A alma, o que é isso, alma?
Vende-se, compra-se?
É-nos dada?
Sei que nada sei
E é escura esta madrugada,
O alimento é a vida
E o coração uma haste vergada.
Nocturno verso de enredo
A inocência queimei
Nesta fogueira de aparências.
Quem ousou, profanou a minha sanidade?
O que mais real,
De lúcido, a minha verdade.
Castelo Quixotesco,
Exame de consciência,
Aluno de miragens apagadas,
Da miséria a ilusão faz-se verdade.
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