É qualquer coisa entre seres,
Na calma e barulho,
Suavemente um barco,
Não barco não gosto,
Talvez um objeto contundente que fere
A minha sustentabilidade de ação sempre trémula,
É algo como indefinido, talvez a alma,
Talvez espaço em branco que falta a muitos,
Há tantos pareceres,
Palavras que contradizem palavras
E assuntos de originalidade nula,
O ritualzinho da tribo
Ou a verdade implícita
Prenhe de caducidade.
Querem a normalidade,
Eu quero mais,
A desordem do oceano,
O vento que me ama,
Fico só, não preciso de ninguém,
Basto-me apenas eu,
Sim sou eu.
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