segunda-feira, 14 de abril de 2014

Nunca Encontrar

Memória, cimento, paixão
Ainda por escrever em livros de história,
Delicadeza, murmúrio, encosta de praia,
Pôr de sol, lume de fascínio,
Imaginação...
Tudo é muito pouco quando lembro,
Esqueço e volto a recordar,
O trémulo, imortal e grandioso
Amor por ti.
As palavras, doida vertigem,
Palavras fogem por entre dedos velozes,
As imagens, mapas mentais, desafios,
A inconstância da solidão,
Pautas musicais de silêncios e embaraços,
Escuto amor em copos de whisky,
É talvez a monotonia de Agosto em meu corpo de Inverno
Que veste a cor de delírio e desejo 
De te nunca mais te poder voltar a encontrar.

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