segunda-feira, 14 de abril de 2014
Continuar Vivo
A sensação, instante de prazer,
A dor evapora o momento que permanece em meu olhar,
Metáforas de amanhãs como árvores de frutos,
Searas de trigo em dia de vento,
Em breve esquecerei o que não sei,
O que quero dizer, o sonho, a imagem, o ser,
Uma blusa igual a tantas outras e a nudez de conceito,
A semente em repouso, o dinheiro parco, moedas na algibeira contadas,
Mas há assunto em palavras que dormem nos meus dedos
E a tempestade é agora neblina,
Que frio, transmito a minha fraqueza em colchões de existência sonâmbula.
Este que eu sou é qualquer coisa assim como desprezo,
Não sei se me gosto de me gostar ou que gostaria que fosse,
Arrasto pedras em sonhos,
Acordo o vago,
A ciência não é perfeita,
Ah como queria que amanhecesse a tranquilidade
E o meu semblante fosse matéria de discussão em ambientes de Outono.
E o mundo? Alguém sabe traduzir o medo de mundo?
Alguém já chorou a hora eterna?
Ah que laço em prisão que oculta a escravidão
E que audácia depois de tudo ainda continuar a vivo.
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