Camisas vestem a nudez metafísica,
Capacidade de pensar para lá do outro, do que sou,
Ontem cosi uma imagem sagrada em minha face,
Esculpi três vezes o nome mãe.
O meu signo astral, as linhas da mão, o destino,
Feroz sina que entendidos deitam fora do tempo comum,
Suavemente, o eco de uma lágrima.
As estátuas são fronteiras,
As ruas desertas, mórbidas,´
Em jaulas vi o meu futuro
E acenei, despreocupado, ao que me está guardado.
Eis aqui a missão de guerra trivial
Acordar estrelas do silêncio
E pontapentear o Cosmos,
Entranhas do vício que todos os dias me despeço.
Cinzenta e negra a emoção de tinta impressa nos meus olhos,
A alma dorme, descansa,
O sono incomoda a paz
E o acordar penteia a solidão nos meus braços.
Somente permitirei que me acordem
Quem ousar a delicadeza de santidade
De tocar o meu rosto adormecido.
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